CONSEQUÊNCIAS DA PATOLOGIZAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR
Resumo
O presente trabalho tem como principal objetivo levantar quais as possíveis causas e consequências da patologização no ambiente escolar. Observando o "indiscriminado uso” da medicalização frente aos comportamentos indesejados no ambiente escolar e o grande aumento de crianças diagnosticadas e medicalizadas nesta perspectiva, torna-se necessário compreender melhor esta temática e seus desdobramentos. Em uma perspectiva histórica, perpassando os períodos desde o nascimento da psiquiatria pediátrica até o emprego de abordagens atuais, a metodologia desta pesquisa baseia-se na revisão bibliográfica comparativa, com análise qualitativa de trabalhos relevantes de cunho científico, tendo como base quatro artigos selecionados de: Insfran, F., Ladeira, T. A., & Faria, S. E. F. (2020), Landman, P (2015), Silva, A. (2014), FRANCO, A. de F.; MENDONÇA, F. W.; TULESKI, S. C (2020). O presente artigo encontra-se em desenvolvimento, mas a análise comparativa inicial indica que tanto a patologização, como a medicalização, obedecem padrões sistemáticos e são reproduzidos de acordo com fatores econômicos, sociais e étnicos que podem ser associados à finalidade específica de omitir a real responsabilidade do fracasso escolar. Embora essa temática seja polêmica no meio acadêmico, a disparidade entre as opiniões dos profissionais das diversas áreas afins é um desafio para desvelar o caminho e salutar para possíveis soluções deste problema, justificando-se assim a importância do estudo para a comunidade pedagógica escolar.
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