INCIDÊNCIA DA OBESIDADE CORRELACIONADA AO HISTÓRICO DE INGESTA ALIMENTAR EM INDIVÍDUOS COM SINDROME DE DOWN TREINADOS

Resumo

A maioria dos indivíduos portadores de Síndrome de Down (SD) sofrem com sobrepeso e obesidade, por conta de mudanças genéticas que alteram o metabolismo e também, características físicas que acabam comprometendo a alimentação, principalmente no que diz respeito à alimentos mais consistentes como, frutas, vegetais ou carnes. Frente a este problema o exercício físico é um bom método de controle e manutenção do peso corporal para portadores de SD, já que exercícios desenvolvem a massa muscular e aceleram o metabolismo. Mas mesmo em indivíduos que são fisicamente ativos há ainda uma prevalência de obesidade, por isso, o presente estudo irá avaliar o consumo de alimentos dos indivíduos obesos e comparar com indivíduos não obesos, portadores SD que praticam atividade física. O estudo se faz necessário para se buscar entender quais diferenças alimentares podem levar um portador de SD a desenvolver obesidade frente a indivíduos com as mesmas condições clínicas não obesos. Assim o estudo tem por objetivo investigar as principais diferenças alimentares e avaliar a frequência de consumo alimentar, para compreender de uma forma mais clara qual relação destes indivíduos com a comida e o quanto isso pode influenciar a saúde e seu peso corporal. O projeto será realizado com um grupo de indivíduos portadores de Síndrome de Down, praticantes de natação em um projeto social, serão incluídos indivíduos de ambos dos gêneros, idade entre 15 e 18 anos. Os dados de peso, altura e hábitos alimentares serão coletados após a realização da atividade física, após consentimentos dos pais ou responsáveis e assentimento do participante. Para classificação do IMC serão utilizadas as curvas de acompanhamento de crescimento específica para o grupo proposto e para avaliação alimentar será utilizada o inquérito dietético Questionário de Frequência Alimentar (QFA), por meio do qual será possível verificar a frequência alimentar. Após a aplicação do QFA, todos os dados serão planilhados e irão expor as principais diferenças alimentares dos participantes, mostrando os alimentos mais consumidos por cada grupo. Com esses os dados os pesquisadores poderão apresentar uma discussão que aponte os motivos das diferenças entre os grupos de casos e controle. Com a finalização do estudo, acredita-se ser possível compreender quais alimentos, podem resultar em obesidade e permite a proposição de estratégias de ação para redução no problema no público avaliado.