ESPLENECTOMIA EM CÃO COM HEMANGIOSSARCOMA GRAU II: RELATO DE CASO

Resumo

Tumores esplênicos são achados clínicos que vem se tornando cada vez mais frequentes na rotina da Medicina Veterinária. Com seus sinais clínicos inespecíficos, o diagnóstico fica total dedicado aos exames de imagem como a ultrassonografia e radiografias abdominais. Sem predisposição de raça ou sexo, os tumores esplênicos são frequentemente vistos em animais idosos, que são associados com hemangioma, hemangiossarcoma e hematoma. Um cão, fêmea, SRD, com 10 anos, castrada, pesando 18 kg de massa corporal, foi atendido em uma clínica veterinária particular em Curitiba/PR, no dia 18 de maio de 2023, com queixa de prostração e inapetência, e em avaliação clínica apresentava dor abdominal. O paciente foi encaminhado para exame ultrassonográfico, onde constatou baço em topografia habitual, em corpo e cauda esplênica, presença de grande formação arredondada, heterogênea, com transição pouco definida, medindo aproximadamente 9,66 x 6,76 x 8,55 cm, tendo em vista o principal diferencial processo neoplásico/metastático.