MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES HEMODIALÍTICOS UTILIZANDO A AURICULOTERAPIA COMO TERAPIA COMPLEMENTAR

  • Diana Chrislaine Francisca da Silva
  • Laura Maria Barbosa Andreatta Centro Universitário Autônomo do Brasil – UNIBRASIL
  • Giorgia Caroline Mendes
Palavras-chave: Auriculoterapia, Hemodiálise, Qualidade de vida

Resumo

Introdução: A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal, levando os pacientes a hemodiálise, apesar desta não garantir a qualidade de vida ao paciente. Sendo assim, a auriculoterapia, utilizada como terapia holística, poderia proporcionar efeitos positivos, tanto em aspectos físicos e mentais, quanto psicossociais. Justificativa de estudo: Apesar do crescente número de pacientes que necessitam de hemodiálise ainda é caracterizada como terapia restritiva e monótona, afetando diretamente, a rotina e as vivências do paciente. A auriculoterapia pode colaborar diretamente para a melhor adaptação e aderência ao tratamento convencional, e ainda, promover o bem-estar do paciente. Objetivo: Avaliar a influência da auriculoterapia na qualidade de vida dos pacientes hemodialíticos, englobando aspectos físicos, emocionais e psicossociais. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa exploratória, experimental e quantitativa, tendo duração de 6 semanas, com aplicação de uma ficha de investigação e do questionário Kidney Disease and Quality of Life Short - Form (KDQOL-SF), para mensuração e comparação da qualidade de vida dos participantes antes e após um protocolo de aplicação de quatro semanas da auriculoterapia. Resultados: Dos 18 participantes, 11 eram do sexo masculino, com média de idade de 56,8 anos, onde 55,5% (n=10) autodeclaravam-se brancos. 66,6% (n=12) relataram ter ensino médio completo, 33,3% (n=6) sendo aposentados; todos os participantes relataram ter hipertensão arterial, sendo que em 50% (n=9) dos casos foi apontada como fator causal da doença renal crônica; 45,4% dos participantes do sexo masculino iniciaram o tratamento a menos de 1 ano, enquanto no sexo feminimo, 50% (n=9) já realizavam a terapia entre 3 a 5 anos; 88% (n=16) utilizavam a fístula arteriovenosa como via de acesso; 44,4% (n=7) são tabagistas ou ex-tabagistas; e apenas 2 participantes praticavam atividade física. Conclusão: Ainda faltam dados a serem analisados no estudo. 

Referências

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Publicado
2024-10-24
Seção
Fisioterapia