ANATOMIA RADICULAR DOS MOLARES

Resumo

A anatomia radicular dos molares é um campo crucial na odontologia, pois influencia diretamente o sucesso de tratamentos endodônticos e cirúrgicos. A complexidade das raízes dos molares, incluindo variações anatômicas e múltiplos canais, justifica um estudo aprofundado para otimizar os procedimentos clínicos e reduzir falhas no tratamento. O objetivo deste estudo é analisar as características anatômicas radiculares dos molares e suas implicações para a prática clínica, através de uma revisão de literatura e análise de imagens radiográficas. A investigação revelou que a anatomia radicular dos molares é crucial para o sucesso dos tratamentos endodônticos devido à sua complexidade. Ruddle (2018) observa que os molares possuem múltiplas raízes e canais variados, o que pode complicar os procedimentos clínicos. Vertucci (2005) descreve que os molares superiores têm três raízes, enquanto os inferiores frequentemente possuem duas, com padrões de canais que podem variar significativamente. Cohen e Hargreaves (2010) reforçam a necessidade de um diagnóstico preciso devido à variabilidade anatômica, que pode incluir canais adicionais e curvaturas complexas. Ingle e Beveridge (2014) também destacam que uma compreensão detalhada da anatomia radicular é essencial para evitar complicações. Buchanan (2007) acrescenta que a análise radiográfica é fundamental para mapear a anatomia dos molares. Siqueira (2008) conclui que o conhecimento aprofundado da anatomia radicular melhora a eficácia dos tratamentos e reduz o risco de falhas endodônticas. Esses achados são essenciais para guiar a abordagem clínica, especialmente em casos complexos que envolvem tratamento de canal. A conclusão sugere que um conhecimento detalhado da anatomia radicular pode melhorar a eficácia dos procedimentos endodônticos e reduzir o risco de complicações. Assim, recomenda-se que profissionais da odontologia invistam na formação contínua sobre a anatomia radicular para otimizar os resultados dos tratamentos.