PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS ACERCA DA DISTANÁSIA EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE SAÚDE

  • Cecília Carolina Lopes FERREIRA
  • Larissa Fernanda de CARVALHO
  • Maria Caroline WALDRIGUES
  • Angelita VISENTIN
  • Cristiano CAVEIÃO
  • Christiane BREY
Palavras-chave: Assistência terminal, Unidades de terapia intensiva, Ética em enfermagem

Resumo

Trata-se de uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, com o objetivo de identificar a percepção dos enfermeiros de uma Instituição de saúde privada da cidade de Curitiba-PR, acerca da distanásia. Os dados foram coletados por meio de um instrumento semi-estruturado, com cinco enfermeiros das unidades de terapia intensiva, sendo elas: pediátrica, cardíaca e geral, no mês de fevereiro de 2012. Foi utilizada a análise de conteúdo de Bardin, com a qual foi possível a construção de três categorias, sendo elas: Fatores que prolongam a vida do paciente sem perspectiva de cura; Comunicação como ferramenta para atuação do enfermeiro no processo de morte e morrer e Ser enfermeiro: aprendendo a lidar com sentimentos de morte. Conclui-se que a academia é movida intensamente pelo enfoque biologista, curativista e cartesiano, ensinando aos futuros enfermeiros apenas os cuidados com a expectativa de cura do paciente, de forma que uma adequada comunicação entre a equipe de enfermagem e os familiares se torna um fator essencial para que o tratamento não se torne fútil, pois a escassez na abordagem sobre distanásia nas academias faz com que os profissionais entrem despreparados no mercado de trabalho, acarretando uma série de situações descritas nas falas dos enfermeiros entrevistados.
Publicado
2016-06-17

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