PAULO ABRAO - O direito a memoria e a verdade

  • Carol Proner

Resumo

Ao contrário do “querem fazer crer muitos dos que não desejam revisitar o passado”, a eração dos filhos e netos da repressão tem tanta legitimidade quanto vítimas e familiares para reivindicar o direito a rememorar o mais sombrio período já vivido no país, seja para evitar a repetição, seja para reposicionar o discurso falacioso que ainda prevalece na narrativa oficial, o de que os militares agiam conforme a legalidade. O exercício da memória e da verdade, bem como o direito à reparação às vítimas e responsabilidade dos torturadores é parte da necessária rebeldia contra a impunidade do passado e que segue como herança do presente.
Publicado
2017-06-26
Seção
SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL