Ressignificando aulas práticas de Medicina Veterinária.

  • Wanda Camargo Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil

Resumo

Ressignificar; “atribuir um novo significado a; dar um sentido diferente a alguma coisa”. Até parece uma nova palavra presente nos dias de hoje (aumento de 120% nas pesquisas segundo o Google Trends), afinal, com a pandemia da Covid-19 presente em nossas vidas acadêmicas, os docentes rapidamente tiveram que migrar da sala de aula para o modo virtual, trazendo consigo aulas expositivas longas e sem interação, enquanto do outro lado estavam alunos assistindo a aulas sem ligar suas câmeras. Começou aí uma grande dificuldade pedagógica, e rapidamente surgiu para os educadores a necessidade de uma mudança no processo de ensino-aprendizagem, levando-os a buscar atualizações, metodologias ativas e ferramentas tecnológicas. Alunos e professores tiveram que repensar o ensino teórico, afinal, estávamos em um novo terreno, ministrando aulas via aplicativos de videoconferência, em modo síncrono ou assíncrono, e deixando uma nova responsabilidade ao acadêmico: ser o protagonista do seu aprendizado. As práticas, num curso como o de Medicina Veterinária, exigem do universitário habilidades motoras, uso dos sentidos (olfato e tato), discussões, argumentações. Era necessário transpor essas dificuldades, sem saber quanto tempo duraria este processo.

Inicialmente acreditamos que algumas dessas habilidades poderiam sim ser trabalhadas usando vídeos, aplicativos 3D, metodologias ativas, como PBL (problem based learning ou aprendizado baseado em problemas), no entanto o aprendizado precisa ser aplicado. Segundo o psiquiatra americano William Glasser, para melhor absorção e compreensão do que foi ensinado, os alunos precisam deixar a passividade, para se tornarem ativos, praticando ou ensinando os outros colegas

Publicado
2021-11-22
Seção
CULTURA UNIBRASIL - Atividades Acadêmicas