ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM A RESPEITO DO ALEITAMENTO MATERNO

  • Ana Carolina Jaworski MORA
  • Joana da Costa Pacheco DINIZ
  • Vitor Mocelin ZACARKIM
  • Renata Gonçalves Pinheiro CORREA
Palavras-chave: aleitamento materno, cuidado pré-natal, enfermagem

Resumo

Falar sobre o Aleitamento Materno é falar sobre as relações históricas biopsicossociais de sobrevivência de um indivíduo. O aleitamento materno é uma prática natural e eficaz e seu sucesso depende de vários fatores que vão desde históricos até sociais e psicológicos além do compromisso e conhecimentos técnico-cientifico dos profissionais de saúde. No Brasil ainda há poucos programas de incentivo e orientações sobre a prática de aleitamento materno, muitos autores têm contribuindo neste assunto, entre eles destaca-se como principal causa a dificuldade encontrada pelas lactantes ao acesso a serviços especializados de orientação pós-parto, ou seja, nas primeiras semanas e meses em que mais as lactantes necessitam de auxílio. A Metodologia desta pesquisa consiste em uma revisão integrativa, com a característica de sintetizar um assunto ou referencial teórico para maior compreensão do tema abordado: orientações de enfermagem sobre o aleitamento materno”. A revisão integrativa é considerada um instrumento para o aprofundamento do conhecimento acerca dos assuntos investigados. Utilizando-se predominantemente artigos científicos, além de pesquisa bibliográfica e legislação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Para desenvolver a pesquisa, foram também utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigo com data de publicação nos últimos dez anos (2000-2015), artigos em língua portuguesa, e trabalhos completos. Não foram incluídos trabalhos incompletos, pertinentes a outras temáticas, teses ou dissertações ou periódicos que não estivessem em língua portuguesa. A questão sobre “aleitamento materno” é bastante ampla e de grande importância, pois, além de inferir questões históricas que envolvem o sistema emocional entre mãe e filho, é um assunto também pertinente à questão de sobrevivência física e biológica. No entanto, o emocional não pode sobrepor-se à questão da necessidade biológica, pois, elas estão intrinsicamente ligadas. Ao longo da pesquisa verificamos ainda que, é no pós-parto que ocorrem os maiores problemas da não continuidade do aleitamento materno e, o que mais chamou a atenção, foi o fato de não haver programas de orientação à lactantes para o período pós-parto. Já no que se refere a leis, observamos que o Brasil avançou muito nos direitos à amamentação quando há o término da Licença Maternidade, porém, muito ainda há o que se fazer para que esses direitos sejam garantidos de forma ampla e total, principalmente aqueles voltados à programas de saúde que orientem e forneçam suportes necessários para que o ato da amamentação seja eficiente e eficaz tanto para a nutriz quanto para o lactante.
Publicado
2016-05-09

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