EXERCÍCIOS NEUROMOTORES EM CIRCUITO REALIZADOS EM AMBIENTE AQUÁTICO: UMA OPÇÃO PARA O GANHO DE FORÇA MUSCULAR EM IDOSOS

  • Lúcio Flávio Guarnieri Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Larissa Correa dos Santos Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Natália de Mendonça Cartacho Centro Universitário Autônomo do Brasil- UniBrasil
  • Danieli Isabel Romanovitch Ribas Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Palavras-chave: força muscular, exercícios, circuito, ambiente aquático

Resumo

Introdução: O declínio da aptidão neuromuscular é consequência da senescência, a perda da massa muscular e consequentemente da força muscular, é a principal responsável pela perda de mobilidade e da capacidade funcional do indivíduo. Uma das formas de minimizar tais perdas e proporcionar ao idoso um desempenho independente e eficaz nas suas atividades de vida diária, e consequentemente um envelhecimento ativo e saudável é, por meio, da realização de atividade física. Dentre os vários tipos de exercícios, os neuromotores, ou também chamados exercícios funcionais, embora não priorizem especificamente a força muscular, tem sido uma das opções dos profissionais que trabalham com prevenção e reabilitação de idosos, uma vez que geram modificações em todas as habilidades funcionais. Objetivo: Avaliar os efeitos dos exercícios neuromotores em circuito realizados em ambiente aquático na força muscular de idosos da comunidade. Métodos: Estudo experimental longitudinal, realizado com 16 idosos (2 homens e 14 mulheres), com média de idade de 66,67± 5,83 anos, peso 73,16±12,28 kg e altura 1, 57 ± 8,16 metros, avaliados em relação a força de membros inferiores (extensores e flexores do joelho, adutores e abdutores do quadril) por meio da 1 RM (uma repetição máxima) pré - e pós - aplicação de 12 semanas de exercícios neuromotores, realizados em circuito e em piscina térmica. Os critérios de inclusão utilizados foram indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, capazes de compreender o comando verbal simples, que apresentassem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado e marcha independente. Os critérios de exclusão foram não comparecer a uma das etapas da avaliação, três faltas consecutivas, incontinência urinária ou fecal, feridas abertas, doenças cutâneas contagiosas, doenças infecciosas e não conseguir realizar os exercícios propostos. A normalidade da amostra foi avaliada, por meio, do teste Shapiro Wilke e os resultados pré e pós- aplicação dos exercícios foram comparados, por meio, do teste t de student, considerando-se p < 0.05. Resultados: Os seguintes resultados, em relação a força muscular de membros inferiores, foram encontrados nos períodos pré - e pós - aplicação dos exercícios neuromotores em circuito aplicados em ambiente aquático, respectivamente: extensores do joelho 44 ± 11,85 e 49,12 ± 16,40 (p < 0.05); flexores do joelho 45,37 ± 13,69 e 42,85 ± 13,81 (p > 0,05); adutores do quadril 40,6 ± 13,13 e 42,2 ± 15,17 (p > 0,05) e abdutores do quadril 46,75 ± 13,76 e 48,25 ± 12,53 (p > 0,05). Conclusão: a aplicação dos exercícios neuromotores em circuito realizados em ambiente aquático foram capazes de aumentar a força muscular dos músculos flexores e extensores de joelho e dos adutores de quadril, porém, este aumento foi significativo apenas para os extensores do joelho.

 

 

 

Biografia do Autor

Lúcio Flávio Guarnieri, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Larissa Correa dos Santos, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Natália de Mendonça Cartacho, Centro Universitário Autônomo do Brasil- UniBrasil
Danieli Isabel Romanovitch Ribas, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Publicado
2018-02-26