ANÁLISE A RELAÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO COM A MELHORA DA MARCHA EM PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON.
Resumo
Resumo
Exercício físico é o movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo, feito para melhorar ou manter um ou mais dos componentes do condicionamento físico já a atividade física é um termo global, definido como todo movimento produzido pela contração da musculatura esquelética. A marcha é um meio natural do corpo para se deslocar de um local para outro. Essa versatilidade funcional, permite aos membros inferiores se acomodar às mudanças de superfície e possíveis obstáculos no caminho da progressão. A primeira citação da Doença de Parkinson (DP) ocorreu em 1817 por meio de uma descrição realizada por James Parkinson, intitulada como “paralisia agitante”. A DP é um distúrbio neurológico progressivo causado pela degeneração de neurônios da substância negra – região do mesencéfalo – e tem como sintomas a rigidez muscular, tremores, bradicinesia e alteração postural. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente em todo o mundo, sendo apenas superada pela Doença de Alzheimer. Sua etiologia não é de fácil determinação, pois resulta de complexas interações entre fatores genéticos e ambientais. Seu processo patológico envolve disfunção mitocondrial, stress oxidativo, inflamação e excitotoxicidade. Ao analisarmos a fundo a DP observamos que a função física mais afetada é a marcha em função do maior risco de quedas, sobretudo devido à dificuldade de controle motor. Após diagnosticada a doença, inicia-se o tratamento com medicamentos e exercícios físicos. O presente estudo tem como objetivo analisar a relação do exercício físico com a melhora da marcha em portadores da doença de Parkinson buscando qual a real relação positiva entre Exercício Físico/Doença de Parkinson. Esta pesquisa é caracterizada como descritiva sendo uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa. Foram utilizados artigos científicos, referentes ao título, pesquisados nas bases de dados: Scielo, PUBMED, Medline, tendo recorte temporal: 2000 a 2019. Ao final da pesquisa, foi possível constatar que a prática de exercícios físicos aliada ao tratamento medicamentoso, pode levar à amenização dos sintomas e ao retardo na progressão da doença, por meio de ganhos biomecânicos relativos à postura, à coordenação musculoesquelética e à melhora da marcha.
Palavras-chave: Doença de Parkinson; Marcha; Parkinson; Idosos; Exercício Físico.