SELETIVIDADE ALIMENTAR NA INFÂNCIA

Resumo

O comportamento alimentar tem sido amplamente correlacionado com a qualidade de vida das crianças, e, conseguinte com sua adolescência e vida adulta. Estudos indicam que fatores genéticos, ambientais e sociais estão intimamente relacionados com o padrão alimentar e influência na seletividade alimentar das crianças. Se tratando de seletividade alimentar, a mesma é caracterizada como recusa alimentar, desinteresse pelo alimento e perda de apetite. O acompanhamento do quadro é um determinante para sua solução. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo fundamentar, analisar e discutir quais são os fatores que influenciam na seletividade alimentar das crianças. Para levantamento de dados, foi realizada uma revisão bibliográfica na plataforma digital Google Acadêmico, no qual foram selecionados 3 artigos que traziam informações sobre o tema, publicados nos últimos 5 anos, não descartando o mais antigo com relevância para o tema. O comportamento alimentar correlacionado a seletividade alimentar coincide como fator de interferência dos hábitos alimentares saudáveis. O processo de socialização e autonomia é descrito como fator determinante do desenvolvimento-infantil. A alimentação até então considerada a principal fonte de prazer e comunicação materno-filial, passa a ser considerado em segundo plano. Nesta perspectiva, é importante ressaltar que a família contribui para a seletividade da criança, mediante suas concepções sobre educação e alimentação saudável. Através dos achados, conclui-se que o comportamento alimentar, angariado da seletividade alimentar infantil, tem raízes complexas, influenciados por inúmeros fatores, sejam estes genéticos, ambientais, familiares, culturais ou ainda sociais. Sendo de suma importância destacar a ligação que possui cada um dos fatores nas percepção da criança ao longo do seu desenvolvimento, fazendo-se necessário um esforço e comprometimento de ambas as partes no ensino e incentivo da criança no que se refere ao ato de se alimentar.