DUALISMO PULSIONAL

  • Francisca Rasche UNIBRASIL
  • Gilene da Silva Rodrigues UNIBRASIL
  • Giovana Betinardi Rambo UNIBRASIL
  • Maria de Jesus de Paula Ribinski UNIBRASIL
  • Ana Suy Sesarino Kuss UNIBRASIL
Palavras-chave: psicanálise, teatro, pulsão, repetição, sublimação

Resumo

Este trabalho se propõe a discorrer acerca dos conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte. Para tal, estudou-se o conceito freudiano de pulsão em seus diferentes recortes na teoria de Freud. A temática foi objeto de estudo na disciplina de “Teorias da Psicanálise”, apresentando-se como uma das questões mais fundamentais para o entendimento da teoria psicanalítica. Das obras de Freud estudadas, destacou-se os textos “Três ensaios sobre a sexualidade”, “Instinto e suas vicissitudes”, “Além do princípio do prazer” e, por fim, “O Mal estar da civilização”, pelo modo como abordam as pulsões, ao longo da obra freudiana. Para ilustrar o conteúdo estudado, foi criada uma peça teatral, na qual as personagens centrais tratam do dualismo pulsional. A peça apresenta de forma questionadora as ambiguidades ao se vivenciar a pulsão de vida e a pulsão de morte, ambas forças motrizes da vida. A cena teatral foi inspirada na noção de “teatro sem paredes”, método apresentado por Bertold Brechet (no teatro) e reproduzida também no cinema, por diretores renomados. A ideia central é promover reflexões sobre a complexidade dos diálogos e dos comportamentos humanos, através de uma reflexão sobre o significado da existência. Ao longo dos diálogos, um narrador apresenta a teoria psicanalítica sobre o dualismo pulsional. Ao final da trama, conclui-se que a pulsão de morte, desarticulada da pulsão de vida, teria um aspecto mortificante. Por isso se faz necessário o conflito pulsional entre ambas, considerando que a morte do sujeito, se daria por um triunfo das pulsões de morte sobre as pulsões de vida.

Publicado
2016-11-08
Seção
Psicologia