PERFIL EPIDEMIOLOGICO DO SERVIÇO DE TRIAGEM DO CURSO DE FISIOTERAPIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL

  • Barbara Magalhães Charneski Mendonca Centro Universitário UniBrasil
  • Rachel Schettert de Camargo
  • Vanda Cristina Galvão Pereira
  • Danieli Ribas
Palavras-chave: Fisioterapia, Dor, Epidemiologia

Resumo

O serviço de triagem do Curso de Fisioterapia consiste de uma consulta fisioterapêutica realizada pelo professor responsável, com o objetivo de avaliar os indivíduos da comunidade que procuram atendimento fisioterapêutico oferecido pelo curso. Neste contexto são coletados os dados cadastrais e é realizada uma consulta fisioterapêutica onde são registrados os motivos pelos quais estes pacientes procuram o serviço e posteriormente realizada uma avaliação específica para cada caso, onde são identificadas as principais alterações e necessidades. Métodos: Foi realizada uma busca no registro dos pacientes que passaram pelo serviço de triagem do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Autônomo do Brasil, no período de fevereiro a julho de 2017.  Resultados: O número de indivíduos atendidos pelo serviço de triagem foi de 37 (n=37). Sendo que destes 29 eram do sexo feminino e 08 do sexo masculino. A média de idade foi de 48,40 anos, a média de peso foi de 63,66 kg, e a média de altura 161,48 cm. Dentre as afecções articulares destacam-se a osteoartrose (n=14), sendo a mais frequente a de joelho (n=6), coluna lombar (n=4), coluna cervical (n=1), coxofemoral (n=1), tornozelo (n=1) e a rizartroze (n=1). As disfunções musculoesqueléticas mais encontradas foi a tendinite (n=7), como a síndrome do impacto do ombro (n=2), epicondilite lateral (n=2), tendão calcâneo (n=1), tibial anterior (n=1) e pubalgia (n=1).  Dentre as afecções de coluna vertebral de causa não específica, destacam-se a lombociatalgia (n=2) e a cervicalgia (n=1). Em relação aos distúrbios posturais como causa específica de dor a mais encontrada foi a escoliose (n=3). Em relação as afecções reumatológicas as mais frequentes foram a fibromialgia (n=4), espondilite anquilosante (n=1) e esclerodermia (n=1). Já em relação as disfunções neurológicas foram a paralisia cerebral (n=2), o acidente vascular encefálico (n=1), Parkinson (n=1). Para tratamento pós-operatório foram triados 5 pacientes, sendo a fratura de ilíaco (n=1), fêmur (n=1), rádio (n=1), hálux valgo (n=1) e fratura bimaleolar (n=1). Conclusão: Pode-se observar que as disfunções apresentadas pelos indivíduos que procuram o serviço de fisioterapia são variadas onde se destacam as afecções articulares seguida das disfunções musculoesqueléticas.

Publicado
2018-02-26