POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES SOBRE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: RELATOS DE EXPERIÊNCIA INTERVENTIVA EM UM COLÉGIO DA REGIÃO DE CURITIBA

  • Rudhyero Marcondes Eduardo Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Eliseu Bahnert Junior Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Bárbara Gabriela Coraiola Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Suzele Rosa Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Marco Antônio de Paula Tramujas Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
  • Pedro Guilherme Basso Machado Professor, Orientador, Membro do Núcleo Docente Estruturante - Psicologia - do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL
Palavras-chave: Suicídio, ideação suicida, prevenção, psicoeducação, orientação.

Resumo

O suicídio (do latim sui, "próprio", e caedere, "matar") é um ato intencional de tirar a própria vida (BARBOSA et al. 2011). Segundo Barbosa, Macedo e Rosa (2011) o suicídio não é um problema de uma determinada cultura ou país, mas constitui uma questão de saúde pública que abrange o mundo inteiro e que necessita o desenvolvimento de estratégias emergenciais, uma vez que é a segunda causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos, sendo a quarta maior causa de morte entre a mesma faixa etária no Brasil (OMS, 2018), o que justifica este estudo. Com base no supracitado, este trabalho tem por objetivo direcionar orientações a alunos do ensino fundamental e médio de uma escola pública de Curitiba sobre prevenção ao suicídio. As atividades realizadas no colégio foram falas visando a desmistificação dos tabus existentes sobre suicídio respaldados por estatísticas entre outras informações da OMS (2018); rodas de conversa sobre o assunto suicídio para assim ter percepção dos adolescentes sobre o tema que foram de desconhecimento sobre o assunto. Deste modo, houve esclarecimento e psicoeducação sobre possíveis fatores que podem predispor a ideação e ao ato suicida; e por fim, orientações sobre como identificar possíveis comportamentos e a recorrer para buscar auxilio, elucidando que buscar ajuda não significa sinal de fraqueza, mas que todos precisam de ajuda em alguns momentos árduos. Percebeu-se o quão importante foi para os alunos falarem abertamente sobre o assunto, tirarem dúvidas e obterem orientação sobre como perceber sinais, sintomas e onde buscar auxílio. Recebeu-se feedback dos adolescentes sobre esta intervenção psicoeducativa, sendo um retorno positivo e significativo por perceber que captaram a informação e que refletiram sobre o assunto, mudando alguns conceitos das maneiras de pensar, segundo disseram. Como considerações, percebe-se que os adolescentes ainda carecem de maiores informações e entendimento acerca de questões que podem englobar a rede de causalidade sobre suicídio. Sabe-se que não há causas que se adequam uniformemente a todos os casos, contudo, é notório que há alguns temas que podem ser trabalhados para uma maior compreensão que podem servir como respaldo no tocante à quando devem procurar auxílio. Pôde se perceber que mediante a este tema de estudo, há uma barreira para especificidades como trabalhar questões de saúde mental como resiliência, autoestima, sentimentos, emoções, como proposta preventiva, assim como a inclusão de assuntos que podem estar envolvidas na rede de causalidade (como por exemplo, bullying, depressão, álcool e outras drogas, gravidez na adolescência, amor não correspondido, etc.), o que considera-se uma limitação do tema.

Publicado
2020-01-22
Seção
Psicologia