ENTREVISTA CLÍNICA INICIAL (ECI) COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA ACADÊMICOS DE PSICOLOGIA.

  • João Ernesto Souza Cordeiro Unibrasil - Centro universitário
  • Claudiane Magrin Araújo Unibrasil - Centro universitário
  • Pedro Guilherme Basso Machado Unibrasil - Centro universitário
Palavras-chave: Palavras-chave, análise do comportamento, entrevista clínica inicial, psicologia clínica.

Resumo

A entrevista clínica inicial é uma avaliação preliminar e tem por objetivo a coleta de dados através de ferramentas vocais e não vocais, sendo aplicado em escolas, clínicas e outras possíveis atividades, tendo como objetivo a coleta de dados para investigação do histórico de vida e comportamentos/problemas do(s) cliente(s), proporcionando possíveis interpretações e hipóteses preliminares. Às entrevistas são realizados para possíveis diagnósticos e possíveis encaminhamentos, geralmente, em duas sessões, porém, para estar apto a fazer os testes, o aplicador deve ter desenvolvido habilidades, como, habilidades empáticas, habilidades não verbais, habilidades de perguntar, operacionalizar informações, parafrasear, refletir sentimentos, sumariar ou resumir, controlar a entrevista e manter sequência. O primeiro contato com o cliente é essencial no direcionamento da análise, tais situações tecnicamente determinam o curso da terapia, cabe ao estagiário de Psicologia possibilitar o melhor ambiente através do seu repertório construído durante o processo acadêmico. Desta forma, a Entrevista Clinica inicial (ECI) visa modelar a aquisição de novos comportamentos possibilitando maior repertório nas primeiras vivências práticas. Uma ECI bem estruturada legitima a condução terapêutica do caso e auxilia na elaboração de hipóteses e objetivos terapêuticos. Este presente trabalho tem por objetivo apresentar a importância da ECI como ferramenta utilizada por terapeutas da análise do comportamento. A ECI tem por finalidade subsidiar e modelar novos comportamentos em acadêmicos de Psicologia ou Psicólogos que estão iniciando o processo de vivência clínica. Sabe-se que no processo de formação grande parte das universidades proporcionam poucas contingências reais do ambiente clínico, desta forma, o acadêmico sai com bom repertório teórico e pouco suporte na vivência prática. Por fim, a intercalação da teoria com a prática clínica prepara o profissional com maior repertório para novas contingências no ambiente clínico, ou seja, para um bom processo terapêutico é necessário que o psicólogo proporcione o ambiente clínico como um ambiente reforçador através do primeiro contato com o cliente, tal comportamento com suporte da ECI pode reforçar maior eficácia no processo terapêutico.

Publicado
2016-11-08
Seção
Psicologia