CORRELAÇÃO DE FÓSFORO E VITAMINA D EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA

  • Caroline dos Santos Cavalcanti Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
  • Thaís Caroline Schwartz Saldanha Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
  • Victória Schuindt da Silva Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
  • Olair Carlos Beltrame Hospital Erasto Gaertner
  • Luiza Souza Rodrigues Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Rayana Ariane Pereira Maciel Centro Universitário Autônomo do Brasil
Palavras-chave: câncer de mama, vitamina D, fósforo

Resumo

O câncer de mama é uma doença bastante comum nas mulheres, sobretudo na faixa etária de 40 e 59 anos. Estudos revelam que a deficiência de vitamina D pode estar associadas a um maior risco de desenvolver câncer de mama. A vitamina D possui funções relevantes no sistema imunológico, no sistema cardiovascular, na diferenciação celular e no metabolismo osteomineral, auxiliando a absorção do cálcio e fósforo. Assim, o fósforo intimamente ligado a vitamina D, está envolvido como mineral que faz parte de vários processos metabólicos associados ao crescimento e reparo celular. O objetivo do presente estudo é correlacionar os níveis séricos da vitamina D e de fósforo em soro de mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico e em mulheres sem câncer de mama. Para isso, o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Erasto Gaertner, no qual foram coletados sangue venoso de mulheres que apresentam câncer de mama (n=70) e de mulheres sem câncer (n=70). Foram dosados níveis séricos de vitamina D e de fósforo e posteriormente, realizadas as análises estatísticas. A média dos níveis de vitamina D nas mulheres com câncer de mama foi 32,5 ng/mL e nas mulheres sem câncer foi 37,7 ng/mL (VR 30 ng/mLꟷ100 ng/mL). Porém, 39% (n=27) das mulheres com câncer de mama possuem a vitamina D abaixo do normal. A média dos níveis de fósforo em pacientes com câncer de mama foi 5,5 mg/dL, acima do valor de referência (VR 2,5 mg/dLꟷ4,8 mg/dL), 56% (n=38) das mulheres com câncer de mama apresentaram hiperfosfatemia. Contudo, não houve significância entre os níveis de vitamina D e de fósforo nos pacientes com câncer de mama. Os pacientes que apresentam baixas concentrações séricas de vitamina D e que possuem câncer de mama podem apresentar piora progressiva da doença. A hiperfosfatemia é causada possivelmente pela Síndrome da Lise Tumoral, caracterizada pela destruição maciça de células malignas e a liberação de seu conteúdo intracelular, por consequência da terapia quimioterápica. Mais estudos estão sendo realizados com essas amostras, entretanto, conclui-se que é importante realizar acompanhamento dos níveis séricos de vitamina D nas mulheres em tratamento e suplementar a vitamina D, se necessário. Além disso, os níveis de fósforo podem ser regulados com alimentação natural e não industrializada e também medicação.

Biografia do Autor

Caroline dos Santos Cavalcanti, Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
Acadêmica do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
Thaís Caroline Schwartz Saldanha, Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil

Acadêmica do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil

Victória Schuindt da Silva, Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
Acadêmica do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil
Olair Carlos Beltrame, Hospital Erasto Gaertner

Farmacêutico Bioquímico, Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Farmacêutico Bioquímico do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba/PR.

Luiza Souza Rodrigues, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
Biomédica, Especialista em Patologia Clínica (Hospital das Clínicas de São Paulo – HC-FMUSP), Mestre em Ciências (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FMUSP), Professora do Curso Biomedicina no Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil)
Rayana Ariane Pereira Maciel, Centro Universitário Autônomo do Brasil
Biomédica, Mestre e Doutora em Microbiologia, Parasitologia e Patologia – UFPR e Coordenadora do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Autônomo do Brasil – UniBrasil.
Publicado
2020-01-20
Seção
Biomedicina

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