Elogio do Homem-Artista
Resumo
Não sempre. Desde há algum tempo: de Comte a Carnap; de Weber a Kelsen; o aprofundamento da exaltação da racionalidade. Como se vivêssemos num túnel, escuro e enigmático, onde a luz (no fundo) salvadora fosse a razão. Exaltação, primeiro como modo de conhecer/enfrentar o viver- (inserido)-no-mundo. Depois, como modo de transformá-lo (de certo modo), já que toda apreensão do real importa também sua (re)criação.
Entender o mundo, pois, não significa apenas explicá-lo, recriá-lo, ou repeti-lo segundo a visão (conhecimento) tradicional. Entre a distopia e a
ironia, assim caminha a humanidade.