CONSIDERAÇÕES SOBRE OS “SCHOOL SHOTTERS” OU “ATIRADORES EM ESCOLAS”

Paula Inez Cunha Gomide; Giovana Munhoz da Rocha

Paula Inez Cunha Gomide
Giovana Munhoz da Rocha

Resumo

O atentado recente a uma escola brasileira provocou inúmeras especulações, ações, hipóteses e propostas na sociedade, por meio das redes sociais, em geral. A mídia tenta estabelecer um estereótipo para o autor deste crime. São Homens? Brancos? Adolescentes? Estudos de Langman indicam que a maioria são de homens (ele encontrou apenas três mulheres em uma amostra de 64 casos). Metade deles eram brancos, porém várias outras etnias estavam presentes na amostra. A idade variou de 11 a 62, com metade de adolescentes. Os colegas os identificaram como não pertencentes a grupos e que tinham uma aparência normal. Alguns mostraram interesse em violência e fantasiaram previamente sobre vingança e assassinatos em massa.

Biografia do Autor

Paula Inez Cunha Gomide

Coordenadora Do PPGD em Psicologia e Docente do Programa de Pós Graduação em Psicologia Forense da Universidade Tuiuti do Paraná, mestre e doutora em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo. Presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia.

Giovana Munhoz da Rocha

Docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia Forense da UTP. Mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência pela UFPR, doutorado em Psicologia Clínica na USP. Foi Conselheira eleita da Sociedade Brasileira de Psicologia, é Presidente da Associação Brasileira de Ciências do Comportamento (ABPMC).