O presente artigo busca analisar a imagem de repórteres afrodescendentes no telejornal “Paraná TV - 1ª edição” da emissora RPC, filiada à Rede Globo, destacando a figura da repórter Dulcinéia Novaes. A profissional é, hoje, a repórter de “rede”, ou seja, autorizada a fazer matérias para serem usadas no âmbito nacional, não só direcionadas para jornais, mas também para programas da Globo. Ela também já esteve à frente do programa “Meu Paraná. A justificativa do trabalho é mostrar a marca da repórter no telejornalismo paranaense e sua importância no meio de comunicação inserido, desestimulando aquela velha representação da sociedade sobre dos jornalistas, por meio de estereótipos e classificações. O principal objetivo da análise, e corpus do trabalho, é levantar e analisar as aparições de Dulcinéia Novaes no telejornal diário durante o mês de agosto de 2016. A coleta de informações para a pesquisa será feita pelo site oficial da emissora. Após o levantamento, a pesquisa investiga como a sua imagem é usada em diferentes conteúdos exibidos no telejornal local, buscando padrões de tipos de editorias e perfil de matérias. Além disso, o trabalho também leva em conta as aparições da jornalista na rede nacional. Comparativamente, a pesquisa também fará um levantamento de outros jornalistas do Paraná TV, que não são afrodescendentes. A ideia é verificar de que modo se evidencia a representatividade racial dentro do telejornalismo do estado. Com esta análise, destaca-se a importância da figura afrodescendente no jornalismo do Paraná e como sua imagem pode promover a igualdade racial e estimular o combate ao preconceito.