Considerações sobre um caso de histeria masculina

  • Gleicy Kellyn Portes UNIBRASIL
  • Ana Suy Sesarino Kuss
Palavras-chave: Estudo de caso, Histeria masculina, Histeria, Psicanálise,

Resumo

Este artigo propõe uma discussão bibliográfica da histeria masculina a partir de um estudo de caso atendido na clínica escola UNIBRASIL. A motivação para tal pesquisa deu-se pelas dificuldades encontradas no manejo clínico com tal paciente, assim como no campo diagnóstico, visto que por vezes os sintomas apresentados pareciam-se em muitos aspectos com uma psicose. Sabe-se que historicamente, as histerias foram associadas as mulheres. A própria palavra “hystero”, provém do grego e significa útero. Entretanto, desde Freud com a descoberta do inconsciente, também entendeu-se que as histerias não são exclusividade das mulheres. Isso porque é Freud quem descobre que o corpo das histéricas não responde a medicina, visto que não se reduz a um corpo orgânico, mas trata-se de um corpo psíquico. Lançando-se a aventura de ouvir o que tinha a dizer esses corpos e tentar decifrar seus sintomas.  Assim, as histerias são neuroses possíveis de habitarem tanto os corpos femininos, quanto os masculinos. O objetivo desta pesquisa trata-se de compreender a histeria desde os primeiros estudos de Freud e Charcot, até os autores contemporâneos, analisando suas diferentes manifestações sintomáticas no masculino.  Para isso, serão examinados fragmentos do caso clínico relacionando-os com as pesquisas teóricas, com intuito de defender tal hipótese diagnóstica.

Biografia do Autor

Gleicy Kellyn Portes, UNIBRASIL
Estudante 10º periodo de psicologia UNIBRASIL.
Publicado
2018-02-27

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