A pandemia pelo COVID-19 pode imactar nos casos de bruxismo e disfunções temporomandibulares?
A PANDEMIA PELO COVID-19 PODE IMPACTAR NOS CASOS DE BRUXISMO E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES?
Resumo
O novo coronavírus (COVID-19) foi inicialmente detectado em Wuhan, Hubei, China e as infecções se espalharam por todo o mundo. A pandemia de COVID-19 é uma emergência de saúde pública de preocupação mundial, totalizando cerca de 32.284.038 infectados em todo o mundo e quase 983.952mortes. No Brasil, existem registos de aproximadamente quatro milhões e quinhentos mil indivíduos contaminados e cento e trinta e oito mil mortes. Essa nova realidade impôs mudanças importantes no estilo de vida da população, aflorando sentimentos de preocupação, medo, perda, ansiedade, estresse e depressão. O objetivo desse trabalho é discutir as possíveis consequências da pandemia por COVID-19 na Disfunção temporomandibular (DTM) e no bruxismo. DTMs são distúrbios que comprometem a articulação temporomandibular (ATM), músculos da mastigação e estruturas associadas. Dor muscular e na ATM, limitação na abertura bucal e sons articulares estão entre os principais sinais e sintomas associados a esta condição. O bruxismo é uma desordem funcional, definido como uma atividade dos músculos da mastigação em que o indivíduo range ou aperta os dentes. O bruxismo pode ocorrer durante a noite (bruxismo do sono) ou durante o dia (bruxismo de vigília), é ainda classificado em primário - quando um fator causal direto não é identificado ou secundário, quando é resultado de fatores externos, tais como: tabagismo, alcoolismo, consumo de cafeína, refluxo gastresofágico e uso de drogas psicoestimulantes. Existem evidências de que o bruxismo e as DTMs estão associados com ansiedade, depressão, estresse e superficialização do sono. Estudos apontam que as pessoas estão se sentindo mais ansiosas, estressadas e depressivas durante a pandemia, além disso há evidências de aumento do consumo de bebidas alcoólicas pela população brasileira nesse período, além de piora na qualidade do sono. Todos esses fatores interferem nas atividades diárias sociais e laborais do indivíduo, bem como na sua saúde emocional e física. Diante dos fatos anteriormente citados, é possível que a COVID-19 gere grandes impactos na odontologia, pois os fatores psicológicos associados à pandemia podem levar a um maior risco de desenvolvimento, agravamento e perpetuação do bruxismo (principalmente do bruxismo em vigília) e da DTM. Sendo assim, torna-se necessário uma maior atenção nas manifestações dessas disfunções temporomandibulares, buscando capacitar os cirurgiões dentistas para diagnostico preciso, visando a qualidade de vida do paciente.
O novo coronavírus (COVID-19) foi inicialmente detectado em Wuhan, Hubei, China e as infecções se espalharam por todo o mundo. A pandemia de COVID-19 é uma emergência de saúde pública de preocupação mundial, totalizando cerca de 32.284.038 infectados em todo o mundo e quase 983.952mortes. No Brasil, existem registos de aproximadamente quatro milhões e quinhentos mil indivíduos contaminados e cento e trinta e oito mil mortes. Essa nova realidade impôs mudanças importantes no estilo de vida da população, aflorando sentimentos de preocupação, medo, perda, ansiedade, estresse e depressão. O objetivo desse trabalho é discutir as possíveis consequências da pandemia por COVID-19 na Disfunção temporomandibular (DTM) e no bruxismo. DTMs são distúrbios que comprometem a articulação temporomandibular (ATM), músculos da mastigação e estruturas associadas. Dor muscular e na ATM, limitação na abertura bucal e sons articulares estão entre os principais sinais e sintomas associados a esta condição. O bruxismo é uma desordem funcional, definido como uma atividade dos músculos da mastigação em que o indivíduo range ou aperta os dentes. O bruxismo pode ocorrer durante a noite (bruxismo do sono) ou durante o dia (bruxismo de vigília), é ainda classificado em primário - quando um fator causal direto não é identificado ou secundário, quando é resultado de fatores externos, tais como: tabagismo, alcoolismo, consumo de cafeína, refluxo gastresofágico e uso de drogas psicoestimulantes. Existem evidências de que o bruxismo e as DTMs estão associados com ansiedade, depressão, estresse e superficialização do sono. Estudos apontam que as pessoas estão se sentindo mais ansiosas, estressadas e depressivas durante a pandemia, além disso há evidências de aumento do consumo de bebidas alcoólicas pela população brasileira nesse período, além de piora na qualidade do sono. Todos esses fatores interferem nas atividades diárias sociais e laborais do indivíduo, bem como na sua saúde emocional e física. Diante dos fatos anteriormente citados, é possível que a COVID-19 gere grandes impactos na odontologia, pois os fatores psicológicos associados à pandemia podem levar a um maior risco de desenvolvimento, agravamento e perpetuação do bruxismo (principalmente do bruxismo em vigília) e da DTM. Sendo assim, torna-se necessário uma maior atenção nas manifestações dessas disfunções temporomandibulares, buscando capacitar os cirurgiões dentistas para diagnostico preciso, visando a qualidade de vida do paciente.
Referências
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7312903/
https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/1039856220943024
https://www.youtube.com/watch?v=CvhBnaYcsuU