REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PEDIATRIA NA COVID-19: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

Desenvolvimento: Sendo identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 no interior da China, o vírus COVID-19 foi encontrado majoritariamente em adultos e idosos com comorbidades pré-existentes, representando um desafio global aos sistemas de saúde.  Apesar da raridade, crianças também podem ser afetadas, e o monitoramento desses pacientes deve acontecer a cada 4 horas, sempre avaliando os níveis de oxigênio e sinais vitais. Toda e qualquer medida fisioterapêutica deve ser realizada de acordo com a condição do paciente, tal qual a duração de cada manejo. Objetivo do estudo: Mapear as intervenções fisioterapêuticas no atendimento de crianças com COVID-19. Desenvolvimento da investigação: As fontes de busca utilizadas foram artigos científicos publicados nas bases de dados indexadas, onde as palavras chaves utilizadas foram Criança, Tratamento, Fisioterapia e COVID-19, nos idiomas em português e inglês. Para definir quais artigos seriam relevantes, foi necessária a leitura dos resumos de cada artigo, foram selecionados os artigos que abordaram medidas fisioterapêuticas em pediatria na COVID-19 e excluídos artigos de revisão sistemática, revisão de literatura, experimentos em animais, tratamentos medicamentosos, conduta de enfermagem e/ou médicas. Resultados: Foram encontrados 130 artigos sobre o assunto, destes somente 53 foram relevantes e 77 foram descartados. Nos artigos relevantes, foram abordados alguns métodos eficazes no tratamento fisioterapêutico em crianças com COVID-19, tais como a tele reabilitação, hidroterapia, ventilação mecânica, treinamento muscular respiratório e medidas motoras, neurológicas e sensoriais em pacientes neonatos. Conclusão: A medida mais utilizada observada nos artigos é o treinamento muscular respiratório, já que é uma estratégia excelente para aumentar a reserva ventilatória. Entretanto, é importante lembrar que, para o tratamento desses pacientes, deve-se medir corretamente a intensidade de cada exercício, além de serem realizados dentro de um quarto isolado com o paciente, por conta da propagação do vírus.