PREVALÊNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NO PRIMEIRO DIA DE VIDA E TIPO DE PARTO

  • Carolina Walesko Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Edilceia Ravazzani
Palavras-chave: Aleitamento Materno, Amamentação, Cesárea, Parto Normal

Resumo

O aleitamento materno nas primeiras horas após o nascimento e sua continuidade e exclusividade por pelo menos os seis primeiros meses de vida do bebê é reconhecido e preconizado pela Organização Mundial de Saúde, por que garante uma alimentação e hidratação adequadas, além de proteger o bebê de infecções e desnutrição. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, visando reduzir o número de mortes por prematuridade e a realização de cirurgias desnecessárias, estabeleceu no ano de 2015 novas regras para o favorecimento do parto normal, propondo assim um ambiente onde mães e bebês se apresentarão mais saudáveis. Com o objetivo de analisar a prevalência de aleitamento materno no primeiro dia de vida e o tipo de parto realizado, reforçar os benefícios da amamentação para a saúde da mãe e do bebê, bem como proporcionar um olhar a respeito do momento do parto como parte integrante do processo de aleitamento, o estudo apresentou uma base populacional de 10 mães de bebês nascidos no ano de 2016 e que frequentaram um consultório de ginecologia e obstetrícia no município de Curitiba. Para determinar a prevalência do aleitamento materno, o período entre o nascimento e a permanência do bebê com a mãe bem como o tipo de parto realizado, foi utilizado um questionário estruturado adaptado da pesquisadora Carreira (2008) intitulado “Questionário sobre Aleitamento Materno”. Pôde-se observar que o tipo de parto mais frequente foi o parto normal e relativo ao aleitamento materno observa-se que  seis das dez crianças receberam o leite materno já nas primeiras seis horas após o parto. O aleitamento materno é a melhor maneira de alimentar um bebê em seus primeiros meses de vida, além de conter energia e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento da criança, contém também linfócitos e imunoglobulinas que atuam no sistema imune, auxiliando no combate de infecções e protegendo o bebê contra doenças crônicas e infecciosas e esta combinação promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança. O tempo que o bebê fica afastado da mãe após o nascimento pode contribuir para a diminuição da prevalência da amamentação exclusiva. O ato da amamentação gera benefícios que não se restringem apenas ao período da lactação, se estendendo à vida adulta do indivíduo e repercutindo em sua qualidade de vida.

 

Publicado
2016-11-08
Seção
Nutrição

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