FREIO TETO LABIAL PERSISTENTE: REVISẪO DE LITERATURA

Resumo

FREIO TETO LABIAL PERSISTENTE: REVISẪO DE LITERATURA

Resumo

Os freios labiais são pregas de membrana mucosa que conectam os lábios à
mucosa alveolar. São inseridos na linha média facial e se deslocam apicalmente
conforme o desenvolvimento infantil acontece. Caso esse deslocamento não
ocorra, o caracterizamos como uma anomalia de desenvolvimento denominada
freio labial teto persistente. O objetivo desse trabalho foi realizar uma revisão de
literatura, buscando estudos sobre as individualidades e manejo odontológico de
pacientes diagnosticados com essa anomalia. Portanto, o levantamento de dados
foi feito no Portal da Capes, Lilacs e Mendeley. Os artigos foram publicados entre
2018 a 2022, em português e inglês. De acordo com a presente revisão de
literatura, verificou-se que o diagnóstico de freio teto labial persistente é feito
através de exame clínico e radiográfico. A avaliação radiográfica é essencial para
descartar possíveis patologias na linha média facial, como dentes
supranumerários ou odontomas. A abordagem terapêutica envolve intervenção
cirúrgica por meio de frenectomia ou frenotomia labial. Esses procedimentos
podem ser realizados durante a dentição mista. Recomenda-se que a intervenção
ocorra após a erupção dos caninos permanentes, na chamada fase do "patinho
feio", quando ocorre naturalmente o fechamento do diastema. Nos casos em que
o freio está mais baixo e inserido na papila palatina, causando diastemas
consideravelmente maiores, a intervenção pode ser feita após a erupção dos
incisivos laterais permanentes, visando uma intervenção precoce. A partir desta
revisão de literatura, fica evidente que um diagnóstico preciso e a identificação do
momento ideal para intervenção são fundamentais para o sucesso do tratamento
do freio labial teto persistente. A compreensão das particularidades dessa
condição e a escolha adequada do momento da cirurgia contribuem para
resultados satisfatórios.

Palavras-chave: freio labial; freio labial superior; diastema.