RELAÇÃO DO QUE SINTO, POR QUE SINTO E O QUE FAÇO COM ISSO NO MEU DIA A DIA?

  • Leandra Santos Zeni UNIBRASIL
  • Flavia Diniz Roldão UNIBRASIL
Palavras-chave: Relato de Experiência, Roda de Conversa, Mães, Emoções, Comportamentos, Deficiência

Resumo

O objetivo deste trabalho é compartilhar uma vivência de estágio obrigatório desenvolvida pela primeira autora no nono período do Curso de Psicologia do Unibrasil Centro Universitário, e supervisionado pela segunda autora. O estágio  aconteceu no primeiro semestre letivo de 2024. Foi realizado na Secretaria Municipal de Educação da cidade de Piraquara, no projeto “Cuidando de quem cuida”, idealizado e organizado por uma das Coordenadoras da Secretaria de Educação. Este foi realizado com as pessoas da família responsáveis pelos cuidados das crianças com deficiência, matriculadas nas Escolas e Centros de Educação Infantil.  Trata-se de um relato de experiência. Realiza a exposição do trabalho com rodas de conversa  desenvolvidas com as mães, sob a temática “O que sinto, por que sinto, o que faço com isso?” Buscou-se abrir um espaço de conversa que favorecesse aos familiares expressarem diferentes situações envolvidas nas emoções cotidianas vivenciadas nos cuidados com as crianças. As emoções são experiências complexas que permeiam a vida cotidiana e a maneira como se percebe e age no mundo. Elas são reações a estímulos internos e externos, que influenciam os pensamentos, comportamentos e decisões. Desde a alegria, que invade em momentos de celebração, até a tristeza que acompanha os tempos de perda, as emoções desempenham um papel fundamental na saúde mental e bem-estar. A experiência apontou para a necessidade de falar e discutir sobre a temática com outras pessoas, pois, muitas vezes os familiares acabam não conseguindo definir o que sentem ou expressar que carregam culpas implicadas no processo vivido. Esse relato de experiência de estágio ilustra a complexidade das relações entre os sujeitos em seus ambientes familiares e educacionais.

Biografia do Autor

Flavia Diniz Roldão, UNIBRASIL

Professora do Curso de Psicologia do UNIBRASIL.

Publicado
2024-10-28
Seção
Psicologia