O IMPACTO DO NOVO CONSTITUCIONALISMO LATINO-AMERICANO NO RECONHECIMENTO DAS NOVAS FAMÍLIAS NO BRASIL – UMA PERSPECTIVA EM DIREITOS HUMANOS

Palabras clave: New families, Latin Americam constitutionalism, Human rights, dignity

Resumen

The recognition of the new family configurations that occurred in Brazil will be addressed, through the influence of the New Latin American Constitutionalism and its perspective on human rights. Based on an analysis of traditional norms and their relationship with social transformations, the study demonstrates the need for a pluralistic constitutional interpretation, which promotes the inclusion of new family models, with a view to ensuring human dignity. The study concludes that the recognition of new families is fundamental for the promotion of human dignity, as well as human rights, being necessary and recommended to overcome prejudices and adopt an inclusive and egalitarian perspective. For the development of the research, bibliographical procedures and a deductive approach will be used, of a qualitative nature, to demonstrate that the New Latin American Constitutionalism, by recognizing the new configurations of families, enables the realization of human rights

Biografía del autor/a

Ramon Gabriel Conti, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil

Mestrando bolsista PROSUP/CAPES pelo Programa de Pós-graduação em Direito do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil. Especialista em Direito Penal, Civil e Empresarial pela Faculdade Damásio, especialsita em Direito Notarial e Registral pelo IBMEC/SP e em Direito Imobiliário e Negocial pela EBRADI/SP. Advogado.

Marilaine Moreira de Jesus, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL

Mestranda bolsista PROSUP/CAPES pelo Programa de Pós-graduação em Direito do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil. Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná - EMAP. Advogada

 

Luiza Boff Lorenzon, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL

Mestranda em Direito pelo Programa de Pós-graduação do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil. Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná - EMAP. Estagiária de pós-graduação no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. 

Jocimar Pereira de Souza, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UNIBRASIL

Mestrando bolsista PROSUP/CAPES pelo Programa de Pós-graduação em Direito do Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil. Especialista em Direito Processual Civil pela Faculdade de Direito de Francisco Beltrão - CESUL e em Direito Notarial e Registral pela Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus.

Citas

ÁVILA, Humberto. “Neoconstitucionalismo”: entre a “ciência do direito” e o “direito da ciência”. Revista Eletrônica de Direito do Estado (REDE), Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, n°. 17, janeiro/fevereiro/ março, 2009.


BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, p. 89-117, 2013.


BARROS, Sérgio Resende de. Direitos humanos da família: dos fundamentais aos operacionais. 2004, Anais. Belo Horizonte: IBDFAM: Del Rey, 2004. Acesso em: 24 mar. 2023.


BARROSO, Luis Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do direito: o triunfo tardio do Direito Constitucional no Brasil. In: A constitucionalização do direito, 2007, p. 206-216.


COSECHEN, Daniele Michalowski; MALISKA, Marcos Augusto. O direito vivo das famílias contemporâneas na perspectiva de Eugen Ehrlich. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, n. 35, vol. esp., p. 231-245, dez. 2016.


DALMAU, Rubén Martínez; PASTOR, Roberto Viciano. La Constituición Democrática, entre Neoconstitucionalismo y el Nuevo Constitucionalismo. El Otro Derecho, n. 48, p. 63-84, 2013.


DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 5. Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.


ESPINOZA COLLAO, Álvaro Daniel. ¿En qué esta la familia en el derecho del siglo XXI? El camino hacia un pluralismo jurídico familiar. Tla-melaua, Puebla, v. 10, n. 41, p. 222-240, 2017. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-69162017000100222&lng=es&nrm=isso Acesso em: 02 fev. 2023.


GALLARDO, Helio. Teoria crítica: matriz e possibilidade de direitos humanos. São Paulo: Editora Unesp, 2014.


GONÇALVES, Daniel Diniz; TÁRREGA, Maria Cristina Vidotte Blanco. Fundamentos teóricos para uma América Latina plural. In Estados e povos na América Latina Plural. Org.: Maria Cristina Vidotte Blanco Tarrega. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2016.


GRIJALVA, Agustín. O Estado Plurinacional e Intercultural na Constituição Equatoriana de 2008. In: VERDUM, Ricardo. Povos indígenas: Constituições e reformas políticas na América Latina. Brasília: Instituto de Estudos Socioeconômicos, 2009.


LENZA, Pedro. Direito Constitucional. 26. ed. São Paulo: SaraivaJur. 2022.


MADALENO, Rolf. Direito de família. 8ª ed. Rio de Janeiro: Editora Forense. 2018


MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. O estado plurinacional e o direito internacional moderno. Curitiba: Juruá, 2012.


MASSON, Nathalia. Manual de direito constitucional. 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020.

NUNES JÚNIOR, Flávio Martins Alves. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022.


QUIJANO, Aníbal. Estado-nación y “Movimentos Indígenas” en la Región Andina: Cuestiones Abiertas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2006.


RAMOS, André de Carvalho. Curso de direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.


RAMOS, Carmem Lucia Silveira. Família constitucionalizada e pluralismo jurídico. In: PEREIRA, Rodrigo da Cunha (coord.). Anais do II congresso brasileiro de direito de família - A família na travessia do milênio. Belo Horizonte: IBDFAM, OAB-MG, Del Rey, 2000.


RUBIO, David Sánchez. Direitos humanos instituintes. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2022.


SANCHIS, Luis Prieto. Neoconstitucionalismo y ponderación judicial. In: CARBONELL, Miguel. Neoconstitucionalismo(s). Trotta: Madrid, 2003, p. 123-168.


VASCONCELOS, Rita. Impenhorabilidade do bem de família. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
Publicado
2023-10-24