Orientalismo e colonialismo em videogames: um diálogo entre a espada e o pescoço

  • Diego Amaral

Resumo

O presente artigo toma como referência o videogame educativo Peace Maker (IMPACT GAMES, 2007) para discutir o problema do colonialismo na esfera da mídia. Mais especificamente, argumento que o jogo funciona como um dispositivo colonial e orientalista, onde práticas de saber, poder e subjetivação operam em favor de uma educação bancária (FREIRE, 2013). Sob um ponto de vista teórico, nos apoiamos nas noções de orientalismo (SAID, 2003 [1978]), enquadramento (GOFFMAN, 1974; BUTLER, 2015). Como argumento, o texto defende que objetos midiáticos, como o jogo educacional em questão, reforçam uma lógica orientalista e colonialista associada a uma visão de diplomacia que privilegia interesses das potências ocidentais.

Publicado
2021-05-28
Seção
Dossiê Orientalismo