Jornalismo e absurdo: o boato como transgressão de princípios éticos
Igor José Siquieri Savenhago
Giovane Leite Pedigone
João Marcos Chagas Duarte
Palavras-chave:
Meios de comunicação, Jornalismo, Imprensa, Informação, Internet
Resumo
Este artigo visa criar um debate em torno do absurdo – termo bastante mutável que se altera conforme a influência mútua entre meios de comunicação e sociedade – aplicado ao âmbito jornalístico. Para chegarmos ao cerne da discussão e embasarmos o que caracterizamos como absurdo, utilizaremos conceitos da filosofia existencialista, por meio dos quais definiremos absurdo jornalístico por analogia. Apresentaremos exemplos do jornalismo que divulga falsas notícias e incita a veracidade de boatos, fugindo do papel que deveria ser o de mediador responsável de informações. A partir desta deturpação das funções jornalísticas, é motivada uma discussão sobre a queda dos jornais impressos e a perda de credibilidade dos grandes veículos de imprensa. Também reconheceremos a força dos meios de comunicação na interação com o senso comum. Por fim, analisaremos a internet como fonte de boatos e espaço de divulgação não deliberada de notícias, o que afeta tanto a grande imprensa quanto toda a esfera social.