Variações fílmicas sobre a arte culinária entre o sublime e o grotesco
Resumo
Resumo
Este artigo aborda narrativas que tratam a gastronomia no cinema sob a perspectiva das categorias estéticas do sublime e do grotesco, em seus desdobramentos contemporâneos. De início, são comentados criticamente quatro filmes paradigmáticos: o dinamarquês A Festa de Babette (1987) de Gabriel Axel; o mexicano Como água para chocolate (1992) de Alfonso Arau; A comilança (1973) do italiano Marco Ferri; e, ainda, O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (1989), do britânico Peter Greenaway. Para finalizar com um estudo de caso brasileiro, o filme Estômago (2007), do paranaense Marcos Jorge, é explorado em termos da manifestação visual de tangibilidade e prevalência sinestésica, ao associar a ética da vingança aos dois grandes prazeres da vida: a comida e o sexo. Nos filmes analisados, enfatizam-se as formas como as ações humanas são marcadas pela ética e pela estética do alimento, com seus desdobramentos sociais e morais, nas mais diversas latitudes e longitudes.
Palavras-chave: Cinema; Gastronomia; Estética; Sublime; Grotesco
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