QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR EM UNIDADE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM UM HOSPITAL GERAL
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Resumo
Introdução: Considerando que as tarefas de acompanhar pacientes internados em Unidades de Urgência e Emergência são desencadeadoras de estresse, afetando diretamente a qualidade de vida de quem as desempenha. Objetivo: Objetiva-se, o presente estudo avaliar em que medida a internação prolongada interfere na qualidade de vida do cuidador principal de pacientes nas Unidades de Urgência e Emergência de um hospital geral em Curitiba-PR, com internação superior a dez dias. Metodologia: Para tanto, o estudo configurou-se como transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, no qual o instrumento de avaliação foi WHOQOL-bref, elaborado pela Organização Mundial de Saúde e reduzido por pesquisadores do Grupo de Estudos em Qualidade de Vida da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Resultados: Foi aplicado em 29 cuidadores (n=29), entre os meses de julho a setembro de 2019. Do total de participantes, 76% são do sexo feminino (n=22) enquanto que 24% do sexo masculino (n=7). Conclusão: Desse modo, observa-se que os resultados apontam que a mulher é a principal cuidadora durante o processo de adoecimento, o que permite concluir que, culturalmente, diferentemente dos homens, são ensinadas desde pequenas a assumirem a responsabilidade da casa e a função do cuidado familiar, ficando muitas vezes sobrecarregadas e próximas do doente. Ainda que algumas mulheres possuam disponibilidade, sensibilidade e o desejo de cuidar, essas tarefas não são sem efeitos em sua qualidade de vida durante o processo de hospitalização. Ao exercerem a função de cuidador, sofrem com mudanças na rotina acarretada pela doença, sendo as mais impactadas pelo cuidar.
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