AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA E EFEITOS TERAPÊUTICOS DA RASAGILINA ISOLADA E ASSOCIADA A LEVODOPA NA DOENÇA DE PARKINSON: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Adriana de Oliveira Christoff Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil
  • Luiz Guilherme de Lara Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
  • Taphine Kathleen Szajda Centro Universitário Autônomo do Brasil - Unibrasil
Palavras-chave: doença de parkinson; rasagilina; levodopa.

Resumo

A rasagilina é um fármaco antiparkinsoniano que atua inibindo irreversivelmente a isoforma B da enzima monoaninoxidase e, como consequência, ocorre o aumento da concentração de dopamina no cérebro. Na doença de parkinson, que geralmente acomete idosos, a lesão e consequente apoptose dos neurônios dopaminérgicos da região nigroestriatal, faz com que os sinais e sintomas dessa doença progressiva e, até o momento incurável, apareçam, sendo eles: bradicinesia, tremor de repouso e a rigidez muscular, sendo essas as principais manifestações. Todas esses sinais e sintomas estão relacionadas à redução da dopamina na região nigroestriatal, região responsável pelo controle motor. Apesar da levodopa ser considerada o padrão-ouro do tratamento, por ela ser precursora da dopamina, com a evolução da doença sua efetividade reduz e ajustes de doses passam a ser necessários. Porém, eles são limitados pela toxicidade e pelos efeitos colaterais, sendo as flutuações motoras e as discinesias as mais comuns. A combinação de fármacos ao esquema terapêutico é uma alternativa para tentar reduzir esses problemas e a rasagilina é uma das opções recentemente disponibilizada gratuitamente no Brasil através do SUS. Após a atualização da lista da RENAME no final de 2019, a rasagilina passou a ser prescrita com mais frequência como terapia adjuvante a levodopa para os pacientes com complicações motoras. Em razão da população que está utilizando o fármaco ser muito maior do que a da fase de estudo clínicos, é provável que novos eventos adversos aconteçam. Além disso, é necessário mais dados sobre efetividade, eficácia e segurança. Por isso, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a segurança e os efeitos terapêuticos da rasagilina tanto como monoterapia quanto associada a levodopa. Para tal, foi realizado uma revisão sistemática da literatura buscando artigos nas bases de dados BVS, EBSCO, PUBMED e SCIELO utilizando os termos doença de parkinson, rasagilina e levodopa, e seus correspondentes em inglês e espanhol. Foram incluídos os artigos de ensaio clínico randomizado escritos em português, inglês e espanhol, publicados nos últimos 10 anos em que os participantes fizeram o uso das medicações isoladamente e combinadas. Foram excluídos os artigos de revisão sistemática, meta análises, protocolos de estudos clínicos e os artigos incompletos. Ao todo, foram incluídos 19 artigos ao estudo. Eles serão lidos na íntegra e os objetivos, tipos de intervenção, resultados e conclusão serão compilados e apresentados na forma de tabelas. Posteriormente, os resultados serão discutidos e conclusões serão tomadas.

Biografia do Autor

Adriana de Oliveira Christoff, Centro Universitário Autônomo do Brasil - UniBrasil

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica / Indústria e Alimentos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2004). Especialista em Farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (2006). Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (2008) e doutorado em farmacologia pela Universidade Federal do Paraná (2015). Atualmente é professora pesquisadora do Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil). Possui experiência na área de Farmacologia com ênfase em Metabolismo hepático e na área de drogas de abuso. Participa de pesquisa básica e clínica na área de drogas de abuso.

Publicado
2021-06-11
Seção
Farmácia

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