Abordagem fisioterapêutica em pacientes pediátricos com Osteogênese Imperfeita: Uma revisão de literatura
Conteúdo Principal do Artigo
Resumo
Introdução: A Osteogênese Imperfeita é uma doença genética caracterizada pela fragilidade óssea em razão da deficiência da matriz conjuntiva do osso. As metas durante reabilitação fisioterapêutica são melhorar a capacidade funcional, a deambulação e minimizar o quadro álgico. Objetivo: Mapear as possibilidades terapêuticas da atuação da fisioterapia em pacientes pediátricos com Osteogênese Imperfeita. Método: Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados SciELO, PubMed, CAPES e BIREME, com os descritores: Osteogênese Imperfeita, Fisioterapia e Reabilitação, no idioma português e inglês. Os critérios de inclusão foram artigos entre dezembro de 2012 e dezembro de 2022; artigos na íntegra; temática de abordagem fisioterapêutica em pacientes pediátricos com Osteogênese Imperfeita; estudo de caso; e casos clínicos. Os critérios de exclusão foram resumos, artigos em duplicidade ou incompletos; revisão de literatura sistemática e/ou integrativa e/ou narrativa; reabilitação baseada em teleatendimentos e teleconsulta; estudo com orientações e/ou recomendações; reabilitação de adultos e idosos; estudos em animais; pesquisa que abordem o uso de medicamentos; tratamentos clínicos; cuidados de enfermagem e/ou educação física. Resultados:Foram encontrados 19 artigos na base de dados Scielo, CAPES e BIREME, excluídos 17 e selecionados 2. Os achados demonstraram a eficácia da fisioterapia na Osteogênese Imperfeita utilizando plataforma vibratória e a reabilitação fisioterapêutica em um paciente de 11 anos com fratura de membro inferior. Conclusão: O uso da plataforma vibratória na reabilitação de pacientes com Osteogênese Imperfeita, apresentou os melhores resultados. Destacando o ganho de força muscular, estímulos efetivos no desenvolvimento neuropsicomotor e no ganho de densidade mineral óssea.
Detalhes do Artigo

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Transferimos os direitos autorais pertinentes ao manuscrito, aceito para publicação nesta revista, para propriedade exclusiva dos Cadernos da Escola de Saúde e, concordamos que seja vedada a reprodução parcial ou total em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada ao Conselho Diretor da Revista.
Referências
Disponível em:
2. Napoleão RNM, Morais SRl, Holanda AP, Holanda RP, Filho FAGB, Pessoa ALS et al. Apresentação clínica de osteogênese XV em um menino brasileiro de 4 anos. J. Health Biol Sci. 10(1): 1-4, 2022.
Disponível em:
3. Woodward PJ. Musculoesqueletico. In: Woodward PJ. Diagnóstico por Imagem: Obstetrícia. 3rd edição. São Paulo. Grupo GEN; 2018. p. 718-20.
Disponível em:
4. Brizola E, Zambrano MB, Pinheiro BS, Vanz AP, Félix TM. Características clínicas e padrão de fraturas no momento do diagnóstico de osteogênese imperfeita em crianças. Revista Paulista de Pediatria 2017; 35(2): 171-7.
Disponível em:
5. Sillence DO, Senn A, Danks DM. Genetic heterogeneity in osteogenesis imperfecta. J Med Genet. 1979; 16:101-16.
6. Aoki SS, Yoshi R. Osteogênese Imperfeita. In: Fernandes AC, Ramos ACR, Filho MCDM, Ares M. Reabilitação. 2nd edição. São Paulo: Editora Manole; 2015. p. 89-102.
Disponível em:
7. Castro G, Oliveira MCB. Abordagem fisioterapêutica em situações especiais. In: Prado CD, Vale LA. Fisioterapia Neonatal e Pediátrica. São Paulo: Editora Manole; 2012. p. 273-312.
Disponível em:
8. Moreira CLM, Gilbert ACB, Lima MAFD, Cardoso MHCA, Junior JCL. Fisioterapia e pacientes com osteogênese imperfeita: história de uma experiência. Fisioter Mov 2015; 28(2): 307-17.
Disponível em:
9. Moreira CLM, Lima MAFD, Cardoso MHCA, Junior SCSG, Lopes PB, Junior JCL. Determinantes da marcha independente na osteogênese imperfeita. Acta ortop bras 2011; 19 (5): 312-15.
Disponível em:
10. Santos KPB, Ferreira, VS. Contribuições para a fisioterapia a partir dos pontos de vista das crianças. Rev Bras Educ Espec. 2013; 19(2): 211-24.
Disponível em:
11. Jarvis P, George J. Brincar, aprendizagem para a vida: o papel vital da brincadeira no desenvolvimento humano. In: Brock A, Dodds S, Jarvis P, Olusoga Y. Brincar. São Paulo: Grupo A, 2011. p. 321-43.
Disponível em:
12. Hoyer-Kuhn H, Semler O, Stark C, Struebing N, Goebel O, Schoenau E. A specialized rehabilitation approach improves mobility in children with osteogenesis imperfecta. J Musculoskelet Neuronal Interact 2014; 14(4): 445-53.
Disponível em:
13. Nangliya RM, Deepak SJ, Saklecha AV, Patil DS. Effect of physiotherapy rehabilitation on osteogenesis imperfecta with a midshaft tibial fracture in the 11-years-old patient: a case report. Pan Afr Med J 2022; 43:201.
Disponível em:
14. Valerio N, Gobbi FCM. Abordagem motora da criança. In: Prado CD, Vale LA. Fisioterapia Neonatal e Pediátrica. São Paulo: Editora Manole; 2012. p. 455-96.
Disponível em:
15. Daltro AFC, Barreto IC, Rosa FP. Análise do efeito da plataforma vibratória na regeneração de defeito ósseo. Rev Ciên Méd Biol 2016; 15(3): 323-9.
Disponível em:
16. Moazen M, Calder P, Koroma P, Wright J, Taylor S, Blunn G. An experimental evaluation of fracture movement in two alternative tibial fracture fixation models using a vibrating platform. MechE Part H: J Engineering in Medicine 2019; 233(5): 595-9.
Disponível em:
17. Bacha JMR, Cordeiro LR, Alvisi TC, Bonfim TR. Impacto do treinamento sensório-motor com plataforma vibratória no equilíbrio e na mobilidade funcional de um indivíduo idoso com sequela de acidente vascular encefálico: relato de caso. Fisioterapia e Pesquisa 2016; 23(1): 111-6.
Disponível em:
18. Brouwers JE, Rietbergen BV, Ito K, Huiskes R. Effects of vibration treatment on tibial bone of ovariectomized rats analyzed by in vivo micro-CT. J. Ortoph Res 2010; 28(1): 62-9.
Disponível em:
19. Santin-Medeiros F, Santos-Lozano A, Rey-López J, Garatachea N. Effects of eight months of whole body vibration training on hip bone mass in older women. Nutr Hosp 2015; 31(4): 1064-659.
Disponível em: < https://scielo.isciii.es/pdf/nh/v31n4/27originalancianos01.pdf>. Acesso em 04 de junho de 2023. DOI: 10.3305/nh.2015.31.4.8441.
20. Urso RP, Okuno NM, Batista MAB, Tricoli V, Kiss MAPD, Bertuzzi R. O treinamento de força com e sem o uso da plataforma vibratória é capaz de modular a variabilidade da frequência cardíaca em repouso? Rev Educ Fis 2012; 18(3): 526-32.
Disponível em:
21. Semler O, Fricke O, Vezyroglou K, Stark C, Schoenau E. Preliminary results on the mobility after whole body vibration in immobilized children and adolescents. Journal of Musculoskeletal & Neuronal Interactions 2007; 7(1): 77-81.
Disponível em:
22. Preatoni E, Colombo A, Verga M, Galvani C, Faina M, Ródano R, et al. Os efeitos da vibração de corpo todo em isolamento ou combinado com treino de forca em atletas femininas. Rev Braz J Hea 2020; 3(6): 19821-27.
Disponível em:
23. Marmitt B, Tassinary JA, Bianchetti P. Avaliação do trofismo muscular e flexibilidade em membros inferiores após o uso da plataforma vibratória. R Bras Ci e Mov 2018; 26(4): 13-18.
Disponível em:
24. Brizola E, Staub LP, Félix TM. Muscle strength, joint range of motion, and gait in children and adolescents with osteogenesis imperfecta. Pediatr Phys Ther 2014; 26(2): 245-52.
Disponível em:
25. Engelbert RH, Uiterwaal CS, Gerver WJ, van der Net JJ, Pruijs HE, Helders PJ. Osteogenesis imperfecta in childhood: impairment and disability. A prospective study with 4-year follow-up. Arch Phys Med Rehabil 2004; 85(5): 772–8.
Disponível em:
26. Montpetit K, Palomo T, Glorieux FH, Fassier F, Rauch F. Multidisciplinary treatment of severe osteogenesis imperfecta: functional outcomes at skeletal maturity. Arch Phys Med Rehabil 2015; 96(10): 1834–9.
Disponível em:
27. Caudill A, Flanagan A, Hassani S, Graf A, Bajorunaite R, Harris G, Smith P. Ankle strength and functional limitations in children and adolescents with type I osteogenesis imperfecta. Pediatr Phys Ther 2010; 22(3): 288–95.
Disponível em:
28. Mueller B, Engelbert R, Baratta-Ziska F, Bartels B, Blanc N, Brizola E, et al. Consensus statement no physical rehabilitation in children and adolescents with osteogenesis imperfecta. Orphanet J Rare Dis 2018; 158(13): 1-14.
Disponível em:
29. Jr PSF, Dhage P. Physiotherapy Rehabilitation Strategies for Post-operative Trimalleolar Ankle Fracture: A Case Report Cureus 2022; 14(9).
Disponível em: