ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE Thymus vulgaris L., Eucalyptus citriodora Hook e Illicium verum Hook f.

  • Kelli De Souza Pinto Schumack Unibrasil
  • Ariene Carolina de Almeida Barbosa Unibrasil
  • Leyliane dos Santos Unibrasil
  • Thalita Gilda Santos UFPR
  • Cristina Peitz de Lima Unibrasil
Palavras-chave: Óleos essências, sinergismo, atividade antimicrobiana

Resumo

Os óleos essenciais (OEs) são metabólitos secundários voláteis extraídos de algumas plantas. São utilizados na medicina popular para o tratamento de diversas doenças. Normalmente os OEs são empregados com antimicrobianos sintéticos para a potencialização do efeito antimicrobiano. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana dos OEs obtidos das folhas de Thymus vulgaris L (tomilho) e Eucaliptus citriodora Hook (eucalipto) e dos frutos de Illicium verum Hook f. (anis estrelado) e da associação entre eles na proporção de 1:1. Os óleos essenciais foram adquiridos de empresa que envasa e distribui óleos essenciais para aromaterapia. A atividade antimicrobiana foi avaliada através do método de difusão em ágar. Discos de papel foram impregnados com 5 mL dos óleos puros  e de suas associações. Foi avaliada inibição sobre o crescimento de cepas de Enterococcus faecalis ATCC 122, Escherichia coli ATCC 1229, Klebsiella  pneumoniae ATCC 1233, Proteus mirabilis ATCC 1235, Pseudomonas aeruginosa ATCC 1239, Salmonella typhimurium ATCC 1243, Shigella flexneri ATCC1246, Staphylococcus aureus ATCC 1248 e Staphylococcus epidermidis ATCC 1251. Como controle positivo de inibição foi utilizado cloranfenicol 30 mg. O ensaio foi realizado em duplicata e os resultados foram analisados pelo teste T de Student, com limite de confiança de 95%. O OE de T.vulgaris L. foi o que apresentou maior atividade antimicrobiana, demonstrou efeito inibitório do crescimento sobre todas as bactérias testadas. Foi estatisticamente igual ao controle cloranfenicol sobre a inibição das cepas de E. coli, S. flexneri, E. faecalis, e sobre S. aureus apresentou atividade superior ao controle. Os OEs de I. verum Hook f. e E. citriodora Hook inibiram somente o crescimento das bactérias S. epidermidis e S. aureus. Em relação às associações foi verificado que T. vulgaris e E. citriodora Hook e Thymus vulgaris e I. verum Hook f. promoveram efeito inibitório sobre o crescimento de S. aureus superior ao controle cloranfenicol. Não foi verificado efeito sinérgico das associações sobre as demais bactérias. Conclusão: o OE de T. vulgaris L. foi que demonstrou maior ação antimicrobiana. As associações de T. vugaris L. com E. citriodora Hook e I. verum apresentaram inibição superior ao padrão sobre o crescimento de S. aureus.

 

Publicado
2018-02-26

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