A Psicologia Organizacional pelo olhar da Gestalt-terapia: algumas considerações

Conteúdo Principal do Artigo

Andressa Moreira Martins
Loivo José Mallmann

Resumo

Resumo: O presente artigo traz um olhar da Gestalt-terapia para a atuação do Psicólogo Organizacional. O objetivo geral do estudo é considerar alguns conceitos da Gestalt-terapia e relacioná-los com a perspectiva da Psicologia Organizacional. Os objetivos específicos são: contextualizar o desenvolvimento histórico da Psicologia Organizacional; apresentar elementos da história e alguns conceitos da Gestalt-terapia; fazer aproximações entre a Gestalt-terapia e a Psicologia Organizacional. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica exploratória qualitativa. Os temas foram pesquisados em livros e portais científicos como Scielo, Google Acadêmico e Catálogo de Teses e Dissertações da Capes. Qualidade de vida, saúde do trabalhador e cultura organizacional são temas que ganharam destaque na Psicologia Organizacional nas últimas décadas. Na área da saúde do trabalhador surgiram vários estudos sobre a construção da identidade do indivíduo no trabalho. Gestalt-terapia é uma abordagem humanista que compreende o homem como uma totalidade que está inserido em um meio onde busca satisfazer suas necessidades. Por vezes as organizações desconsideram as distintas dimensões que fazem parte da vida do homem, apesar de ter havido mudanças do paradigma mecanicista para um olhar mais sistêmico. Os profissionais que atuam na Psicologia Organizacional têm o desafio de propor estratégias que recuperem a centralidade do homem nos processos produtivos.

Detalhes do Artigo

Como Citar
Moreira Martins, A., & Mallmann, L. J. (2020). A Psicologia Organizacional pelo olhar da Gestalt-terapia: algumas considerações. Cadernos Da Escola De Saúde, 19(2), 95-109. Recuperado de https://portaldeperiodicos.unibrasil.com.br/index.php/cadernossaude/article/view/5339
Seção
Artigo Original
Biografia do Autor

Andressa Moreira Martins

Psicóloga formada pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil – Unibrasil. E-mail: [email protected]

Loivo José Mallmann

Mestre em Teologia Moral. Psicólogo e Filósofo. Docente do Curso de Psicologia do Centro Universitário Autônomo do Brasil – Unibrasil. E-mail: [email protected]

Referências

[1] Alvim MB. A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na gestalt-terapia. Estud. pesqui. psicol. 2006; 6(2): 122-130. [acesso em 20 out. 2019]. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812006000200010&lng=pt&nrm=iso

[2] Alvim MB, Ribeiro JP. Contato, self e cultura organizacional: uma abordagem gestáltica. Rev. Psicol., Organ. Trab. 2005; 5(2): 197-225. [acesso em 10 nov. 2019]. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid.

[3] Ribeiro CVS, Leda DB. O significado do trabalho em tempos de reestruturação produtiva. Estud. pesqui. psicol. 2004; 4(2): 76-83. [acesso em 17 out. 2019]. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812004000300006&lng=pt&nrm=iso.

[4] Salinas SS. Do feudalismo ao capitalismo: transições. 9. ed. São Paulo: Atual; 1988.

[5] Sparta MA. A orientação profissional e as transformações no mundo do trabalho. Rev. bras. orientac. Prof. 2003; 4(1-2): 13-19. [acesso em 11 nov. 2019]. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902003000100003&lng=pt&nrm=iso

[6] Hobsbawn EJ. A Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1996.

[7] Freitas Junior AR de. O trabalho à procura de um direito: crise econômica, conflitos de classe e proteção social na Modernidade. Estud. avanc. 2014; 28(81): 69-93. [acesso em 01 nov. 2019]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142014000200006&lng=en&nrm=iso

[8] Zanelli J, Bastos AVB. Inserção profissional do psicólogo em organizações e no trabalho. In: Zanelli J, Borges-andrade JE, Bastos AVB, Organizadores. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed; 2004. p. 466-491.

[9] Camargo D. de. Psicologia Organizacional. Florianópolis: UFSC; CAPES; UAB; 2009.

[10] Spector PE. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva; 2002.

[11] Alves G. Trabalho e Subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo; 2011.

[12] Haefliger S. O assalariado ideal segundo o gerenciamento pós-moderno. Le Monde Diplomatique [edição on-line], mai. 2004. [acesso em 09 set. 2019]. Disponível em: http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=1135&tipo=acervo.

[13] Tractenberg L. A complexidade nas organizações: futuros desafios para o psicólogo frente à reestruturação competitiva. Psicol. cienc. prof. 1999; 19(1): 14-29. [acesso em 10 out. 2019]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931999000100003&lng=en&nrm=iso

[14] Payá APD. Perspectivas de atuação na área organizacional sob o enfoque da Gestalt-terapia. São Paulo: Instituto de Gestalt de São Paulo; 2017. Monografia de Conclusão de Curso do curso de formação em Gestalt Terapia. [acesso em 15 set. 2019]. Disponível em: http://gestaltsp.com.br/2017/10/27/perspectivas-de-atuacao-na-area-organizacional-sob-o-enfoque-da-gestalt-terapia/.

[15] Hashimoto FMB. Possibilidades de atuação do psicólogo organizacional no contexto de transformação nas organizações. (Tese de doutorado). São Paulo: Universidade de São Paulo; 2013. [acesso em 05 out. 2019]. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-22112013-160724/pt-br.php

[16] Frazão LM. Gestalt-terapia. Psicoterapias. Vol. 3. São Paulo: Duetto Editorial; 2010, p. 43-63.

[17] Helou F. Frederick Perls, vida e obra: em busca da Gestalt-terapia. São Paulo: Summus; 2015.

[18] Fagan J, Shepherd IL. (Orgs.) Gestalt-terapia: teoria, técnicas e aplicações. 4. ed. Cabral A, tradutor. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1980.

[19] Yontef GM. Processo, Diálogo e Awareness: ensaios em gestalt-terapia. 3. ed. São Paulo: Summus; 1998.

[20] Ginger S, Ginger A. Gestalt: uma terapia de contato. 5. ed. São Paulo: Summus; 1995.

[21] Alvim MB. Awareness: experiência e saber da experiência. Frazão LM, Fukumitsu KO, Organizadores. Gestalt-terapia: conceitos fundamentais. São Paulo: Summus; 2014. p. 13-30.

[22] Ribeiro JP. Vade-mécum de Gestalt-terapia: conceitos básicos. 2. ed. São Paulo: Summus; 2006.

[23] Lima PVA. Autorregulação organísmica e homeostase. Frazão LM, Fukumitsu KO, Organizadores. Gestalt-terapia: conceitos fundamentais. São Paulo: Summus; 2014. p. 88-103.

[24] Perls F. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro: LTC; 2012.

[25] Cardoso CL. Homeostase. In: D'acri G, Lima P, Orgler S, Organizadores. Dicionário de Gestalt-terapia: "gestaltês". São Paulo: Summus; 2012.

[26] Lewin K. Teoria de campo em ciência social. São Paulo: Pioneira; 1965.

[27] Ribeiro JP. Gestalt-terapia: refazendo o caminho. 8. ed. São Paulo: Summus; 2012.

[28] Lima PVA. Holismo. In: D'acri G, Lima P, Orgler S, Organizadores. Dicionário de Gestalt-terapia: "gestaltês". São Paulo: Summus; 2012.

[29] Nunes LB. Pensando gestalticamente a contemporaneidade. Rev. IGT na Rede. 2008; 5 (9): 185-199. [acesso em 10 out. 2019]. Disponível em: http://igt.psc.br/ojs2/index.php/igtnarede/article/viewFile/1892/2581

[30] Mendonça MM. A psicologia humanista e a abordagem gestáltica. Frazão LM, Fukumitsu KO, Organizadores. Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus; 2013.

[31] Holanda AF. Fenomenologia e humanismo: reflexões necessárias. Curitiba: Juruá; 2014.

[32] Souza F. O papel do psicólogo nas organizações de trabalho: contribuições da Gestalt-terapia. Rev. IGT na Rede. 2013; 10(19): 305-320. [acesso em 05 out. 2019]. Disponível em: http://www.igt.psc.br/ojs.

[33] Canedo IR. Contribuições da Gestalt-Terapia para o referencial teórico da Orientação Profissional. Rev. ABOP. 1997; 1(1): 59-67. [acesso em 11 nov. 2019]. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php.

[34] Zinker J. Processo criativo em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus; 2007.

[35] Perls F. Gestalt Terapia Explicada. São Paulo: Summus; 1977

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)