TERAPIA LARVAL: UMA REVISÃO NARRATIVA SOBRE AS INDICAÇÕES E BENEFÍCIOS EM FERIDAS CRÔNICAS
Conteúdo Principal do Artigo
Resumo
Objetivo: Identificar os benefícios e indicações da terapia larval no tratamento de feridas crônicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada no Google Acadêmico, no mês de junho de 2022, foram incluídos artigos originais e de revisões, publicados na íntegra e eletronicamente, no período de janeiro de 2021 a maio de 2022. Foram excluídos materiais pagos, duplicidades, teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso. Resultados: A terapia larval apresenta uma resposta satisfatória, com melhora da qualidade de vida, manutenção de tecidos viáveis e baixo custo relacionado ao tratamento convencional. Considerações finais: A terapia larval é alternativa segura, rápida e eficaz sendo indicada para tratamento de feridas crônicas que não respondem às abordagens tradicionais, possui poucas contraindicações e que traz diversos benefícios para o paciente.
Detalhes do Artigo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Transferimos os direitos autorais pertinentes ao manuscrito, aceito para publicação nesta revista, para propriedade exclusiva dos Cadernos da Escola de Saúde e, concordamos que seja vedada a reprodução parcial ou total em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada ao Conselho Diretor da Revista.
Referências
2. Weidman MAP, Rocha SC, Correa JL, Brischiliari A, Marcon SS. O cotidiano do indivíduo com ferida crônica e sua saúde mental. Texto contexto enferm.[online] 2011[citado 14 jun. 2022]; 20(4):691-9. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-07072011000400007.
3. Almeida SA, Silveira MM, Espirito Santo PF, Pereira RC, Salome GM. Assessment of the quality of life of patients with diabetes mellitus and foot ulcers. Rev Bras Cirur Plást.[online]. 2013 [citado 14 jun. 2022]. 28(1):142-6. Disponível em: http://www.rbcp.org.br/details/1277/assessment-of-the-quality-of-life-ofpatients-with-diabetes-mellitus-and-foot-ulcers.
4. Silva TG, Vasconcelos APL, Ramos EVC, Neto JPF. Avaliação da qualidade de vida de pacientes portadores de feridas crônicas atendidos no ambulatório de cicatrização do Hospital Universitário de Sergipe. Rev Bras Qual Vida. [online]. 2017 [citado 14 jun. 2022]; 9(3): 234-246. Disponível em: http://dx.doi.org/10.3895/rbqv.v9n3.6704.
5. Masiero FS, Martins DS, Thyssen PJ. Terapia larval e aplicação de larvas para cicatrização: Revisão e estado da arte no Brasil e no mundo. Revista Thema. [online]. 2015 [citado 14 jun 2022]; 12(01):4-14 Disponível em: https://doi.org/10.15536/thema.12.2015.4-14.256.
6. Evans J, Harris C, Jenkins M, Kembery K, Parry-Ellis R, Roberts D, et al. Larval Debridement Trerapy: All Wales Tissue Viability Nurse Forum. London: Wounds UK, 2005. Disponível em: https://www.wwic.wales/uploads/files/documents/Professionals/AWTVNFlarval_finalforweb_opt.pdf.
7. Monteiro LPE, Bezerra YCP, Oliveira GS, Souza AC. Terapia larval no tratamento de feridas. Braz J Develop. [online] 2021[citado 14 jun 2022]; 7(12):117242-117256. Disponível em: https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-468.
8. Pinheiro MARQ. Terapia larval: Uso de Larvas de Chrysomya megacephala (Diptera, Calliphoridae) no tratamento de úlceras crônicas em pacientes diabéticos no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN. Dissertação (Mestrado em Ciências), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014, 81p.
9. Silva KKA, Rabêlo MTS, Almeida RFF, Silva EB, Silva SJM, Silva JS, et al. A utilização da terapia larval no tratamento de feridas: uma revisão integrativa. Res, Soc Develop. [online]. 2022 [citado 14 jun 2022]; 11(6): e12611628627. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28627.
10. Von Beckerath O, Kanya S, Gäbel G, Kröger K, Juntermanns B. Use of maggot debridement therapy in hospitalised patients in Germany. Int Wound J. [online]. 2020 [citado 14 jun 2022]; 17(1), 10–15. Disponível em: https://doi.org/10.1111/iwj.13204
11. Wang PH, Huang BS, Horng HC, Yeh CC, Chen YJ. Wound healing. J Chin Med Assoc [online]. 2018 [citado 14 jun. 2022]; 81(2): 94-101. Disponível em: https://journals.lww.com/jcma/toc/2018/02000
12. Zubir MZM, Holloway S, Noor N. Maggot Therapy in Wound Healing: a systematic review. Int. J. Environ. Res. Public Health [online]. 2020 [citado 14 jun. 2022]. 17(17): 6103. Disponível em: https://doi.org/10.3390/ijerph17176103
13. Hanzel BE, Sperotto RL. Terapia larval, uma revisão bibliográfica. Brazilian Journal of Development [online]. 2021 [citado 14 jun 2022]; 7(7): 69039 – 69044. Disponível em: https://doi.org/10.34117/bjdv7n7-198
14. Viana LP, Cunha FV, Vador RMF, Menêses TMF. A atuação do Enfermeiro na aplicação de Terapia Larval para lesões de difícil cicatrização. Braz J Health Rev. [online]. 2020 [citado 14 jun 2022]; 3(6):16945-16958. Disponível em: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n6-122.
15. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Cofen Nº 567/2018[online]. Regulamenta a atuação da equipe de enfermagem no cuidado aos pacientes com feridas. Brasília, 29 jan. 2018 [citado 14 jun. 2022]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofenno-567-2018_60340.html.
16. Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina. Parecer Coren/SC Nº 006/CT/2016 [online]. Competência no desbridamento de ferida por enfermeiro. Florianópolis, 27 jul. 2016 [citado 14 jun. 2022]. Disponível em: http://www.corensc.gov.br/wp-content/uploads/2016/10/Parecer-T%C3%A9cnico-006-2016-Compet%C3%AAncia-no-desbridamento-de-ferida-por-Enfermeiro.pdf.
17. Rother ET. Revisão Sistemática x Revisão Narrativa. Acta paul. Enferm. [online]. 2007 [citado 14 jun. 2022]; 20(2): 5-6. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
18. Dalmedico MM, Mendonça LG, Ploencio MA, Carvalho CKL. Efetividade da terapia larval na cicatrização de feridas complexas: overview de revisões sistemáticas. Rev Gestão e Saúde [online]. 2021 [citado 14 jun. 2022]; 23(1): 146-158. Disponível em: https://www.herrero.com.br/site/files/revista/file40709b132b6a056d09302d4952393fd0.pdf
19. Gazi U, Taylan-Ozkan A, Mumcuoglu KY. The effect of Lucilia sericata larval excretion/secretion (ES) products on cellular responses in wound healing. Med Veterin Entomol [online]. 2021[citado 14 jun 2022]; 35:257–266. Disponível em: https://doi.org/10.1111/mve.12497
20. Harvey ML, Dadour IR, Gasz NE. Maggot Therapy in Chronic Wounds: New Approaches to Historical Practices. Ann Entomol Soc Amer [online]. 2021 [citado 14 jun. 2022]; 114(4): 415-424. Disponível em: https://doi.org/10.1093/aesa/saab012
21. Akbarzadeh K, Saghafipour A. The biological debridement of bedsore with the larvae of Lucilia sericata: a case report. Iran J Dermatol [online]. 2021; 24(2): 139-142. Disponível em: http://www.iranjd.ir/article_132462_3ffdf11bca48e0ee5ed71d738cf8c1f3.pdf
22. Phang ZH, Khoo SS, Gunasagaran J, Ahmad TST. Clinical outcome of Maggot Debridement Therapy followed by Negative Pressure Wound Therapy for chronic hand wound with Multi-Drug Resistant Organism infection: Two cases and review of the literature. J Orthop Surg [online]. 2021[citado 14 jun. 2022]; 29(3):1–7. Disponível em: https://doi.org/10.1177/23094990211067302
23. Mirabzadeh A, Ladani MJ, Imani B, Rosen SAB, Sherman RA. Maggot therapy for wound care in Iran: a case series of the first 28 patients. J Wound Care [online]. 2017 [citado 14 jun 2022]; 26(3):137-143. Available from: https://doi.org/10.12968/jowc.2017.26.3.137
24. Silva SM; Millions RM; Almeida RC; Costa JE. Terapia larval sob a ótica do paciente. ESTIMA - Braz. J. Enterostomal Ther. [online]. 2020 [citado 14 jun. 2022]; 18: e3020. Disponível em: https://doi.org/10.30886/estima.v18.963_PT.